Esporte e Fitness – News Central https://agencianews.com.br Central de Notícias Sat, 18 Jan 2025 18:06:35 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://agencianews.com.br/wp-content/uploads/2025/01/logo_web_newscentral-150x150.png Esporte e Fitness – News Central https://agencianews.com.br 32 32 Bia Haddad avança na Austrália e dupla de Luisa Stefani vence estreia https://agencianews.com.br/bia-haddad-avanca-na-australia-e-dupla-de-luisa-stefani-vence-estreia/ Sat, 18 Jan 2025 18:06:35 +0000 https://agencianews.com.br/bia-haddad-avanca-na-australia-e-dupla-de-luisa-stefani-vence-estreia/

A tenista brasileira Beatriz Haddad avançou à terceira rodada do Aberto da Austrália, em Melbourne, e ficou mais perto de alcançar pela primeira vez as oitavas de final de  um Grand Slam. Número 17 do mundo, a paulista de 28 anos atropelou a russa Erika Andeeva, de 20 anos, com um duplo 6/2. Após a […]]]>


A tenista brasileira Beatriz Haddad avançou à terceira rodada do Aberto da Austrália, em Melbourne, e ficou mais perto de alcançar pela primeira vez as oitavas de final de  um Grand Slam. Número 17 do mundo, a paulista de 28 anos atropelou a russa Erika Andeeva, de 20 anos, com um duplo 6/2. Após a eliminação do carioca João Fonseca nesta madrugada, Bia agora é a única representante do país na disputa de simples. A próxima adversária da brasileira será a russa Veronika Kudermetova (75ª no ranking). A partida está prevista para sábado (18), em horário ainda a ser definido pelos organizadores.

Antes, no entanto, Bia Haddad volta à quadra à 1h40 (horário de Brasília) desta sexta (17) para a estreia nas duplas, jogando ao lado da alemã Laura Siegemund. Elas chegam embaladas após conquistarem o vice-campeonato de duplas no WTA 550 de Adelaide, na semana passada. Bia e Laura enfrentarão na primeira rodada a dupla da holandesa Suzan Lamens com a norte-americana Quinn Gleason.

Também na madrugada de sexta (17) tem estreia do mineiro Marcelo Melo nas duplas mistas, ao lado da taiwanesa Chan Hao-Ching, contra os britânicos John-Patrick Smith e Kimberly Birrel. O confronto está previsto para começar à 1h40.

Estreias exitosas

A nova parceria da paulista Luisa Stefani com a norte-americana Peyton Stearns levou a melhor na estreia contra a dupla da carioca Ingrid Martins com a romena Irina Begu. Luisa e Peyton venceram por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 7/6 (7-3), após 1h27min de confronto  A próxima dupla adversária será a da chinesa Shuai Zhang com a francesa Kristina Mladenovic (cabeças de chave 9).  A previsão é que o duelo ocorra na madrugada de sábado (18).

O dia também foi de comemoração para o gaúcho Orlando Luz, de 26 anos, que cravou a primeira vitória da carreira em um Grand Slam. Em parceria com o francês Gregoire Jacq, Luz atropelou a dupla indiana formada por Jeevan Nedunchezhiyan e N. Vijay Prashanth com um duplo 6/2 e 6/2. Na segunda rodada – ainda sem data e horário definidos – a Orlando e Gregoire terão pela frente a dupla do polonês Jan Zielinski com o belga Sander Gille (cabeça de chave 13).

“Muito feliz com a vitória, momento grandioso na carreira ganhar a primeira partida em um Grand Slam, minha primeira vez no Australian Open, já na estreia ter essa vitória. Estamos prontos para mais desafios. Enfrentaremos uma dupla muito forte, é ter cabeça boa para continuar esse bom nível. Muito feliz de verdade, queria agradecer o pessoal que está torcendo do Brasil, a gente sente o apoio aqui de longe, muita gente ficou acordada para acompanhar o Fonseca, a Luisa, a Bia, Ingrid, o Zormann, o Matos. Agora vamos com tudo para a próxima”, disse Orlando Luz, após a vitória.

Outros resultados

O Brasil se despediu da disputa de duplas masculinas. A parceria de Marcelo Melo com o gaúcho Rafael Matos foi eliminada na estreia ao perder para a parceira do francês Édouard Roger-Vasselin com o mogegasco Hugo Nys (cabeças de chave 15), por 2 sets a 1 (parciais de 6/3, 4/6 e 6/2).

Já a dupla do paulista Marcelo Zormann com o carioca Fernando Romboli teve o jogo na mão, mas sofreu derrota de virada na estreia estreia contra os alemães Jakob Schnaitter e Mark Wallner, por 2 sets a 1, com parciais de 3/6, 7/5 e 7/6 (10-6).





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Dois jogos do Campeonato Baiano serão transmitidos pela TV Brasil https://agencianews.com.br/dois-jogos-do-campeonato-baiano-serao-transmitidos-pela-tv-brasil/ Sat, 18 Jan 2025 03:26:32 +0000 https://agencianews.com.br/dois-jogos-do-campeonato-baiano-serao-transmitidos-pela-tv-brasil/

A TV Brasil exibe dois confrontos do Campeonato Baiano de Futebol neste domingo (19). A partir das 15h45, os telespectadores poderão acompanhar a partida entre Vitória e Jacuipense. Logo depois, às 18h15, será transmitido o duelo entre Jacobina e Bahia. Os jogos serão válidos pela terceira rodada do estadual. As transmissões serão geradas pela emissora […]]]>


A TV Brasil exibe dois confrontos do Campeonato Baiano de Futebol neste domingo (19). A partir das 15h45, os telespectadores poderão acompanhar a partida entre Vitória e Jacuipense. Logo depois, às 18h15, será transmitido o duelo entre Jacobina e Bahia. Os jogos serão válidos pela terceira rodada do estadual.

As transmissões serão geradas pela emissora parceira TVE Bahia, integrante da Rede Nacional de Comunicação Pública. Vitória e Jacuipense será disputado no Estádio Manoel Barradas, também conhecido como Barradão. No Estádio Municipal José Rocha será será realizado o jogo entre Jacobina e Bahia.

Sobre o Campeonato Baiano 2025

A edição atual do Campeonato Baiano de futebol segue edição das temporadas anteriores. A primeira fase é composta por nove rodadas, com 10 equipes competindo pelas quatro primeiras colocações – que garantirão vaga nas semifinais. As duas últimas colocadas são rebaixadas para a segunda divisão. As semifinais e finais são disputadas em partidas de ida e volta.

As equipes participantes do torneio estadual são Atlético de Alagoinhas, Bahia, Barcelona de Ilhéus, Colo-Colo, Jacobina, Jacuipense, Jequié, Juazeirense, Porto e Vitória

Ao vivo e on demand

Acompanhe a programação da TV Brasil pelo canal aberto, TV por assinatura e parabólica. Sintonize: https://tvbrasil.ebc.com.br/comosintonizar.

Seus programas favoritos estão na TV Brasil Play, pelo site http://tvbrasilplay.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e está disponível para Android e iOS. Assista também pela WebTV: https://tvbrasil.ebc.com.br/webtv.

Serviço

Domingo (19)

Vitória x Jacuipense, às 15h45.

Jacobina x Bahia, às 18h15.

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Rio e Niterói entregam dossiê para sediar Pan 2031; São Paulo desiste https://agencianews.com.br/rio-e-niteroi-entregam-dossie-para-sediar-pan-2031-sao-paulo-desiste/ Fri, 17 Jan 2025 06:06:45 +0000 https://agencianews.com.br/rio-e-niteroi-entregam-dossie-para-sediar-pan-2031-sao-paulo-desiste/

As prefeituras de Rio de Janeiro e Niterói apresentaram ao Comitê Olímpico do Brasil (COB) o dossiê de postulação para sediar os Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos de 2031. As duas cidades já haviam oficializado a candidatura conjunta através da carta de intenções entregue no início de dezembro. A apresentação do dossiê aconteceu nesta quinta-feira (16) em evento […]]]>


As prefeituras de Rio de Janeiro e Niterói apresentaram ao Comitê Olímpico do Brasil (COB) o dossiê de postulação para sediar os Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos de 2031. As duas cidades já haviam oficializado a candidatura conjunta através da carta de intenções entregue no início de dezembro.

A apresentação do dossiê aconteceu nesta quinta-feira (16) em evento com a participação dos prefeitos do Rio, Eduardo Paes, e de Niterói, Rodrigo Neves, e do presidente do COB, Marco La Porta. O encontro se deu no Parque Olímpico, localizado na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense.

Em seu discurso, Paes destacou o grande número de equipamentos esportivos que já estão disponíveis, boa parte deles construídos na preparação para os Jogos Olímpicos de 2016. A sintonia entre os dois municípios foi mencionada por ambos os prefeitos.

Desistência de São Paulo

No mesmo dia, São Paulo comunicou sua desistência e manifestou apoio à candidatura de Rio e Niterói. Desde 2023, a capital paulista vinha manifestando interesse em sediar o Pan 2031. O recuo foi anunciado pela prefeitura por meio de nota, em que elogia a infraestrutura de Rio de Janeiro e Niterói e também cita as Olimpíadas em 2016 sediadas na capital fluminense.

“O objetivo agora é trabalhar conjuntamente para que os jogos Pan-Americanos venham para o Brasil”, acrescenta o texto.

A cidade que representará o Brasil na disputa internacional será escolhida pela assembleia do COB no dia 29 de janeiro, quando ocorre a defesa das candidaturas.

A decisão final é tomada no âmbito da Panam Sports, entidade continental responsável pelos Jogos Pan-Americanos. A expectativa é de que a escolha seja anunciada em agosto.

Nesse momento, a única cidade que se coloca como concorrente de Rio e Niterói é Assunção. A capital paraguaia anunciou seu interesse em sediar o evento esportivo em dezembro.




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Brasil surpreende anfitriã Noruega na estreia do Mundial de Handebol https://agencianews.com.br/brasil-surpreende-anfitria-noruega-na-estreia-do-mundial-de-handebol/ Thu, 16 Jan 2025 04:45:43 +0000 https://agencianews.com.br/brasil-surpreende-anfitria-noruega-na-estreia-do-mundial-de-handebol/

O Brasil fez uma estreia de gala nesta quarta-feira (15) no Campeonato Mundial de Handebol Masculino ao superar a anfitriã Noruega, por 29 a 26, na Unity Arena, em Oslo. A seleção, comandada pelo técnico Marcus Tatá, saiu atrás no placar,  mas buscou a recuperação ainda no primeiro tempo contra o vice-campeões mundiais de 2017 e 2019. […]]]>


O Brasil fez uma estreia de gala nesta quarta-feira (15) no Campeonato Mundial de Handebol Masculino ao superar a anfitriã Noruega, por 29 a 26, na Unity Arena, em Oslo. A seleção, comandada pelo técnico Marcus Tatá, saiu atrás no placar,  mas buscou a recuperação ainda no primeiro tempo contra o vice-campeões mundiais de 2017 e 2019. Foi a primeira vitória do país contra um time europeu na história da competição. O Mundial ocorre ainda em outros dois países-sedes: Croácia e Dinamarca.

Com o triunfo na largada, a seleção ocupa a vice-liderança do Grupo E, atrás de Portugal que derrotou os Estados Unidos (30 a 21). A equipe lusitana será a próxima adversária do Brasil, na próxima sexta-feira (17), às 14h (horário de Brasília).

“Gostaria agradecer a Deus por estar aqui e ter a oportunidade de ter feito este jogo incrível, e eu agradeço a ele. Evidente que estou muito feliz porque todos sabíamos que seria um jogo muito complicado diante da Noruega, uma grande seleção e diante da sua torcida. Agora é focar na próxima partida para mantermos este ritmo dentro de quadra”, disse o goleiro Rangel, que fez 11 defesas e foi eleito o melhor jogador em quadra. 

No início da partida, os noruegueses chegaram a abrir vantagem de 4 a 0, mas o Brasil reequilibrou o jogo foi diminuindo o prejuízo. Quem liderou a reação foi o lateral Haniel, que anotou os quatro primeiros gols para a seleção, e terminou a partida como artilheiro, com total de oito gols. Outro destaque foi o goleiro Rangel, eleito o melhor em quadra com 11 defesas, a última delas a 30 segundos do final.

O Brasil fez um jogo parelho e foi para o intervalo com apenas dois pontos de diferença para os adversários, que venciam por 14 a 12.  No segundo tempo, tudo funcionou melhor para a seleção, que não demorou a virar o placar para 21 a 20 e depois tomou a dianteira. Quem também sobressaiu do lado brasileiro foi o lateral-esquerdo Bryan Monte, que marcou duas vezes a dois minutos do fim da partida, deixando o Brasil com três pontos de vantagem até o apito final.

“Começamos o jogo um pouco devagar. Talvez pelo nervosismo da estreia e pela atmosfera da torcida, que complicou um pouco. Porém durante o jogo a gente foi se soltando e contamos com uma excelente apresentação do Rangel, que fez excelentes defesas com toda a equipe contribuindo no sistema defensivo. Acredito que parte desta vitória de hoje, o Rangel nos ajudou muito”, analisou o técnico Marcus Tatá.

Ao todo, o Mundial de Handebol reúne 32 seleções na primeira fase, divididas em oito grupos de quatro equipes cada. Somente as três primeiras colocadas em cada chave avançarão à segunda fase – também em formato de grupos (serão quatro chaves com seis times cada). A partir daí, as duas melhores seleções em cada grupo  garantirão vaga nas quartas de final (mata-mata).  A decisão do título está programada para 2 de fevereiro, em Oslo (Noruega).

A competição, que abre o ciclo olímpico de Los Angeles 2028, é o primeiro grande desafio para a seleção masculina após a frustração de não ter se classificado para os Jogos de Paris. O Brasil garantiu vaga no Mundial ao faturar o título do Torneio Sul-Centro Americano, em janeiro do ano passado, com vitória na final sobre a Argentina, dona da casa.

Esta é a 16ª participação consecutiva do país em em Mundiais. O melhor desempenho na história ocorreu na edição de 2019, quando o Brasil terminou em nono lugar. A atual campeã mundial é a Dinamarca, que se tornou o primeiro a conquistar o tricampeonato consecutivo em 2023. Na ocasião, o Brasil terminou a competição em 17º lugar.





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Em meio à fanfarra do Aberto dos EUA, USTA combate questões sobre como lidar com o abuso sexual https://agencianews.com.br/em-meio-a-fanfarra-do-aberto-dos-eua-usta-combate-questoes-sobre-como-lidar-com-o-abuso-sexual/ Wed, 15 Jan 2025 18:05:50 +0000 https://agencianews.com.br/em-meio-a-fanfarra-do-aberto-dos-eua-usta-combate-questoes-sobre-como-lidar-com-o-abuso-sexual/

Durante vários meses, a Associação de Ténis dos Estados Unidos posicionou o Aberto dos Estados Unidos deste ano como um momento chave para celebrar o seu recorde de 50 anos de liderança na equidade e empoderamento das mulheres, vinculado ao pagamento de prémios iguais em dinheiro às suas melhores jogadoras. Ao mesmo tempo, tem litigado […]]]>


Durante vários meses, a Associação de Ténis dos Estados Unidos posicionou o Aberto dos Estados Unidos deste ano como um momento chave para celebrar o seu recorde de 50 anos de liderança na equidade e empoderamento das mulheres, vinculado ao pagamento de prémios iguais em dinheiro às suas melhores jogadoras.

Ao mesmo tempo, tem litigado o tratamento das acusações de agressão sexual feitas por uma jogadora que trabalhou com um treinador masculino no principal centro de treinamento da USTA na Flórida, com depoimentos que incluíram questionamentos detalhados sobre a história sexual da mulher.

Kylie McKenzie, uma jovem de 24 anos do Arizona que já foi uma das jogadoras juniores mais promissoras do país, processou o USTA no ano passadoalegando que a organização não conseguiu protegê-la de um treinador que a tocou de forma inadequada após um treino em 2018, quando ela tinha 19 anos e ele 34.

As tentativas de mediação de um acordo não tiveram sucesso, o que levou os advogados a começarem a depor testemunhas enquanto se preparavam para um possível julgamento.

Durante esses depoimentos, um advogado da USTA perguntou a McKenzie sobre quantos parceiros sexuais ela teve antes do incidente, sobre os medicamentos que ela tomou para tratar a ansiedade e a depressão e sobre a natureza de suas discussões com o terapeuta.

O advogado perguntou à mãe da jogadora, Kathleen McKenzie, se ela sabia que a filha tomava pílula anticoncepcional e pílula do dia seguinte.

Este tipo de perguntas, embora comuns em ações judiciais centradas no abuso sexual, têm sido amplamente criticadas pelos defensores das vítimas, que dizem que desencorajam as mulheres de se manifestarem quando são vítimas de abuso.

“Isso é o que sempre acontece”, disse Pam Shriver, ex-jogadora e comentarista de televisão que foi deposta no caso como testemunha de McKenzie e que trabalhou intermitentemente com o USTA durante anos.

Em comunicado, Chris Widmaier, porta-voz principal da USTA, disse que a organização “não tem intenção de revitimizar ou envergonhar” McKenzie de forma alguma. “Recebemos testemunhos inconsistentes e estávamos simplesmente procurando determinar qual versão era verdadeira”, disse ele.

Shriver testemunhou que a principal advogada da USTA, Staciellen Mischel, a alertou no ano passado para “ter cuidado” com suas declarações públicas sobre abuso sexual no tênis. Shriver se tornou uma aliada de McKenzie desde que tornou pública sua própria história de abuso no ano passado em uma entrevista ao The New York Times.

Quando um advogado que representa o USTA no caso McKenzie perguntou a Shriver se alguém no USTA a havia desencorajado a falar sobre abuso sexual, ela respondeu: “Depende de como você interpreta a conversa de Staciellen. Parte da minha interpretação foi que eu precisava ter cuidado. E nessa interpretação, o significado é não dizer muito.”

Quando questionado sobre a conversa de Mischel com Shriver, Widmaier disse que a organização tinha profunda simpatia por Shriver. “Nunca impediríamos ninguém de contar a história dela”, disse ele.

O caso de McKenzie decorre de seu trabalho com um treinador, Anibal Aranda, que trabalhava no centro da USTA. A organização apoiou seu desenvolvimento desde os 12 anos, e ela passou algum tempo treinando em seus centros na Califórnia e na Flórida. McKenzie descreveu uma escalada de contato físico e isolamento que a deixou desconfortável. Ela inicialmente pensou que Aranda tinha normas diferentes para contato físico porque ele havia crescido no Paraguai antes de se mudar para os Estados Unidos. Então, em 9 de novembro de 2018, Aranda sentou-se perto dela em um banco após o treino, para que suas pernas se tocassem e depois colocou a mão entre as coxas dela, disse ela.

McKenzie rapidamente relatou o incidente a amigos, parentes, funcionários da USTA e autoridades policiais. O USTA prontamente suspendeu e demitiu Aranda, que negou ter tocado McKenzie de forma inadequada. Uma longa investigação do Center for SafeSport dos EUA, a organização encarregada de investigar alegações de abuso sexual e físico no esporte, descobriu que era “mais provável do que não” que Aranda tivesse agredido McKenzie. A polícia recebeu um depoimento de McKenzie, afirmou que havia causa provável para a acusação de agressão e depois entregou as provas aos promotores locais, que optaram por não prosseguir com o processo criminal.

Aranda não retornou mensagens repetidas pedindo comentários.

McKenzie disse que logo começou a ter ataques de pânico e depressão, o que dificultou suas tentativas de progredir no esporte.

Durante a investigação do SafeSport, um funcionário da USTA disse que Aranda a apalpou e tocou sua vagina sobre suas roupas em uma boate de Nova York por volta de 2015. Ela não revelou o incidente a ninguém na época. A funcionária disse ao SafeSport que depois de saber das acusações de McKenzie, ela se arrependeu de não ter relatado sua interação com Aranda.

Widmaier disse anteriormente que o USTA só soube das acusações feitas por um de seus funcionários contra Aranda depois que McKenzie relatou sua queixa às autoridades, e que agiu para demitir Aranda imediatamente.

McKenzie passou o ano jogando em torneios de nível inferior enquanto lutava contra a ansiedade e a depressão. No final do mês passado, ela estava classificada em 820º lugar no mundo.

Em abril, semanas depois de chegar à final de um torneio na Tunísia, ela testemunhou durante sete horas em seu depoimento antes do julgamento. Kevin Shaughnessy, advogado da BakerHostetler que representa o USTA, perguntou a ela sobre as semanas que antecederam o incidente de 2018 e questionou por que McKenzie não relatou casos anteriores de toques inadequados por parte de Aranda durante os treinos enquanto ele a treinava sobre como sacar.

McKenzie disse que não esperava que o comportamento de Aranda aumentasse e que não esperava ser perseguida sexualmente. “Eu fui ingênua”, disse ela.

Shaughnessy então perguntou se ela já havia tido um namorado ou se um cara já havia “aproximado” dela antes. Quando McKenzie disse que não estava realmente envolvida com meninos na época, ele perguntou sobre o número de parceiros sexuais que ela teve e se ela teve intimidade com algum jogador específico no centro de treinamento.

Em julho, Shaughnessy depôs a mãe de McKenzie e perguntou se outro treinador da USTA lhe dissera quando McKenzie tinha 14 anos que sua vida social estava atrapalhando seu tênis e que ela deveria ter seu telefone retirado porque havia beijado um menino . Kathleen McKenzie também foi questionada se sua filha alguma vez acreditou que estava grávida.

Robert Allard, advogado de McKenzie e especialista na representação de vítimas de agressão sexual no desporto, disse que o interrogatório do USTA mostrou uma estratégia de “menosprezar, constranger e intimidar os sobreviventes”.

Shriver, que trabalhou para apoiar os esforços da USTA para aumentar a participação e ajudou a arrecadar dinheiro para a organização e sua fundação, disse que inicialmente ficou dividida quando Allard lhe pediu para testemunhar. No entanto, ela priorizou o apoio aos tenistas vítimas de agressão.

“No final, sinto uma verdadeira necessidade de apoiar e dar alguma perspectiva de como é ser um jogador e ter uma situação de treinador, não ser profissional”, disse Shriver na sexta-feira no Aberto dos Estados Unidos, onde estava comentando para a ESPN. “Tenho vontade de apoiar mulheres jovens que ficaram traumatizadas.”



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No Aberto dos EUA, Coco Gauff e Company reivindicam sua reivindicação https://agencianews.com.br/no-aberto-dos-eua-coco-gauff-e-company-reivindicam-sua-reivindicacao/ Wed, 15 Jan 2025 15:39:20 +0000 https://agencianews.com.br/no-aberto-dos-eua-coco-gauff-e-company-reivindicam-sua-reivindicacao/

Liderado por Coco Gauff e um elenco de novatos carismáticos, o tênis atingiu um ponto ideal no US Open deste ano com uma mistura diversificada do antigo e do atual, sinalizando que o jogo está fresco e firmemente energizado à medida que entra em uma nova era. Não, Serena Williams. Nada de Roger Federer ou […]]]>


Liderado por Coco Gauff e um elenco de novatos carismáticos, o tênis atingiu um ponto ideal no US Open deste ano com uma mistura diversificada do antigo e do atual, sinalizando que o jogo está fresco e firmemente energizado à medida que entra em uma nova era.

Não, Serena Williams. Nada de Roger Federer ou Rafael Nadal.

Sem problemas.

É verdade que Novak Djokovic, que conquistou o 24º título importante de sua carreira no domingo ao derrotar Daniil Medvedev na final individual masculina, ainda está realizando seu ato mágico. Mas o pensamento convencional sustentava que o ténis estaria em apuros quando os lendários campeões que sustentaram o jogo profissional durante aproximadamente as últimas duas décadas começassem a abandonar o jogo em massa.

Neste torneio, a chegada comandante de Gauff, que ganhou o título de simples feminino A noite de sábado, juntamente com atuações memoráveis ​​de Ben Shelton e Frances Tiafoe, provaram que esse pensamento estava errado.

No Centro Nacional de Tênis Billie Jean King, um quarteto de lendas não sufocava mais o jogo, ofuscando o movimento às vezes parado dos jovens jogadores que vinham atrás. Dava para sentir isso no local, que estava lotado de tantos espectadores que muitas vezes parecia que não havia espaço para se mover sem machucar um ombro. O evento deste ano bateu recordes de público quase todos os dias.

“É incrivelmente revigorante ver uma mudança nas personalidades”, disse Kate Koza, moradora do Brooklyn e regular no Open desde 2016, ecoando um sentimento que ouvi repetidamente durante as duas semanas do evento. “Não estamos apenas vendo os mesmos rostos com a mesma história mítica.”

O tênis está mudando, e nenhum jogador incorporou isso mais do que Gauff, de 19 anos, que, desde que entrou em cena há quatro anos com uma vitória na primeira rodada sobre Venus Williams em Wimbledon, parecia destinada a este momento.

Nessas duas semanas no US Open, ela cresceu inteiramente em si mesma. Seus pais obedientes – sempre ao seu lado durante todos esses anos em turnê, com seu pai como treinador – deram-lhe liberdade extra e ficaram apenas o suficiente em segundo plano. Gauff prosperou, deixando claro que agora ela é dona de si. Pense em como ela exigiu que seu novo treinador, Brad Gilbert, diminuísse o tom de suas instruções tagarelas durante sua luta no quarto round contra Caroline Wozniacki.

“Por favor, pare”, ela instruiu, acrescentando uma firmeza que mostrava que era ela quem ditava sua ação neste evento. “Pare de falar!”

No Flushing Meadows Corona Park, no Queens, ela comandou o palco.

Ela aproveitou sua velocidade e melhorou o forehand para vencer quatro confrontos de três sets durante o torneio e jogou como uma veterana astuta nos momentos mais emocionantes.

Ela ganhou energia da multidão – olha, lá estão Barack e Michelle Obama, e ali, Justin Bieber. “Vi praticamente todas as celebridades que eles mostraram naquela tela”, disse ela, acrescentando que abraçou o momento e prometeu “vencer na frente dessas pessoas”.

Ao acertar um último passe para Aryna Sabalenka para levar o título, caindo de costas e depois ajoelhando-se para aproveitar o momento em meio às lágrimas, Gauff reivindicou um espaço eterno na memória coletiva. Observando de uma dúzia de fileiras atrás da quadra central, senti arrepios e arrepios. O enorme estádio tremeu e balançou, com a maioria dos 23 mil torcedores dentro do estádio de pé, torcendo e cantando. Eles queriam esse momento, esse campeão, esse recomeço.

Desde que Serena Williams conquistou seu primeiro título importante aos 17 anos no Aberto dos Estados Unidos de 1999, o Aberto teve outros campeões negros. Sua irmã Vênus em 2000 e 2001. Sloane Stephens em 2017. Naomi Osaka, que é negra e asiática, em 2018 e 2020.

Mas Gauff é o primeiro de uma nova era – um novo campeão em um novo mundo do tênis – sem a sombra de Serena. A tocha foi passada.

Claro, a maioria dos fãs odiava ver o número 1 dos homens, Carlos Alcarazo campeão de Wimbledon, cair de surpresa para Medvedev nas semifinais. O confronto dos sonhos era um campeonato entre Alcaraz e Djokovic, possuidores da rivalidade mais acirrada do tênis masculino.

Mas se aprendemos alguma coisa com o bloqueio que quatro jogadores geniais tiveram no ténis, é que o percurso esperado acaba por se tornar monótono. Veja desta forma: se Djokovic e Alcaraz finalmente se enfrentarem no Aberto dos Estados Unidos, o fato de terem sido negados por pouco um duelo em Flushing Meadows em 2023 tornará seu confronto muito mais agradável.

O Aberto dos Estados Unidos do ano passado, com a celebração da aposentadoria e da carreira de Serena, virou a página. O torneio deste ano fechou o livro e colocou-o de volta na estante.

Dava para sentir a exuberância no ar desde o início, uma energia que contava uma história: Djokovic permanece – o mesmo de sempre – mas todos os outros nos dois campos pareciam libertados ao perder a sombra de Serena, Nadal e Federer.

As quartas de final masculinas contaram não apenas com Alcaraz, mas também com dois Americanos ressurgentes na casa dos 20 anos, Taylor Fritz e Frances Tiafoe, um favorito dos fãs por sua disposição de se conectar com a multidão.

Como que para anunciar o fato de que os jogadores negros são uma força emergente e em expansão tanto no futebol masculino quanto no feminino, Tiafoe e Shelton se tornou o primeiro homem afro-americano a enfrentar um ao outro nas oitavas de final de um campeonato importante.

Essa não foi a única nota de rodapé notável. O Shelton em rápido crescimentode 20 anos, foi o americano mais jovem a chegar a uma semifinal do Aberto dos Estados Unidos desde 1992. Ele derrotou Tiafoe para chegar lá, encantando multidões com saques de 230 quilômetros por hora e competitividade direta que mostrou que ele não desistiria de qualquer desafio – mesmo que esse desafio fosse Djokovic.

Depois de derrotar Shelton em uma vitória difícil e por dois sets para avançar para a final masculina, Djokovic imitou o gesto comemorativo Shelton brilhou durante todo o torneio após a vitória – um telefone imaginário no ouvido, que ele bateu no ouvido, como se dissesse: “Jogo, set, partida, conversa encerrada”.

O sábio mestre permanece, ainda disposto a dar educação aos jovens por mais um pouco.



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Basquete: invictos, Flamengo e Minas avançam às quartas da Champions https://agencianews.com.br/basquete-invictos-flamengo-e-minas-avancam-as-quartas-da-champions/ Wed, 15 Jan 2025 00:10:50 +0000 https://agencianews.com.br/basquete-invictos-flamengo-e-minas-avancam-as-quartas-da-champions/

Invictos na Champions League das Américas, os times de basquete do Flamengo e Minas avançaram às quartas de final, antes mesmo do início da última janela de confrontos da fase de grupos.  Na noite de segunda-feira (13), os dois clubes chegaram à quarta vitória em quatro jogos da segunda janela da fase de grupos. Os […]]]>


Invictos na Champions League das Américas, os times de basquete do Flamengo e Minas avançaram às quartas de final, antes mesmo do início da última janela de confrontos da fase de grupos.  Na noite de segunda-feira (13), os dois clubes chegaram à quarta vitória em quatro jogos da segunda janela da fase de grupos. Os clubes carioca e mineiro se juntam ao Sesi Franca, classificado no último sábado (11), também com 100% de aproveitamento.  

Mesmo com presença assegurada nas quartas, os clubes brasileiros disputarão os jogos da terceira e última janela em fevereiro. A Champions League reúne 12 times divididos em quatro grupos. O campeão representará as Américas na Copa Intercontinental da Federação Internacional de Basquete (Fiba), equivalente a um mundial de clubes de basquete, em setembro de 2025.

O Minas, líder do grupo Grupo C, derrotou o atual campeão Quimsa (Argentina) por 80 a 69, no Estádio 8 de Junio, no Uruguai.  Os destaques do lado brasileiro foram Franco Baralle (16 pontos e dois rebotes) e Montero (16 pontos). O time mineiro lidera com oito pontos, seguido pelo Biguá (Uruguai) com quatro e Quimsa com três pontos.

Já o Rubro-Negro carioca atropelou o argentino Boca Júniors, com triunfo de 96 a 61, na Arena Roberto Durán, no Panamá. Os melhores em quadra foram do time carioca: Alexey Borges (17 pontos, seis assistências e 70% de eficiência nos arremessos) e o Shaquille Johnson, cestinha da partida com 22 pontos anotados.

A segunda janela da fase de grupos prossegue até 18 de janeiro. Pelo regulamento, cada clube participante sedia uma rodada da Champions League em casa. Apenas os dois primeiros colocados em cada chave passam às quartas de final, previstas para março. A partir das semifinais haverá confrontos únicos, em apenas uma sede, que ainda será estabelecida pela Fiba. A decisão do título será em abril. 





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Novak Djokovic vence o Aberto dos Estados Unidos e conquista o 24º título de Grand Slam https://agencianews.com.br/novak-djokovic-vence-o-aberto-dos-estados-unidos-e-conquista-o-24o-titulo-de-grand-slam/ Tue, 14 Jan 2025 23:06:01 +0000 https://agencianews.com.br/novak-djokovic-vence-o-aberto-dos-estados-unidos-e-conquista-o-24o-titulo-de-grand-slam/

Novak Djokovic ganhou tantos títulos de Grand Slam de tantas maneiras diferentes que está ficando extremamente difícil acompanhá-los. Djokovic, um sérvio, solidificou ainda mais sua reputação como o maior jogador da era moderna no domingo com uma vitória clínica e por dois sets sobre Daniil Medvedev, da Rússia. Flutuando pela quadra e balançando sua raquete […]]]>


Novak Djokovic ganhou tantos títulos de Grand Slam de tantas maneiras diferentes que está ficando extremamente difícil acompanhá-los.

Djokovic, um sérvio, solidificou ainda mais sua reputação como o maior jogador da era moderna no domingo com uma vitória clínica e por dois sets sobre Daniil Medvedev, da Rússia. Flutuando pela quadra e balançando sua raquete com uma facilidade e graça que os melhores jogadores uma década mais jovens, e ainda mais juniores, só podem sonhar, Djokovic aproveitou uma largada plana de Medvedev, depois superou seu amigo em um segundo set épico. e finalmente destruiu seu vizinho de Monte Carlo, 6-3, 7-6 (5), 6-3.

Ele fez isso na quadra do Arthur Ashe Stadium, onde passou a maior parte de sua carreira interpretando o vilão em partidas contra azarões ou favoritos de longa data do público, como Rafael Nadal e Roger Federer. Domingo não foi nada disso. Os quase 24.000 espectadores o receberam com um grande rugido, depois o cobriram com o maior rugido quando Medvedev chutou para a rede para dar a Djokovic o título que tem sido surpreendentemente difícil para o maior jogador de quadra dura da história do esporte ganhar.

“Isso significa muito para mim”, disse ele à multidão pouco antes de erguer o troféu pela quarta vez em sua carreira.

Sua passagem de florete a protagonista começou há dois anos, perto do final de uma final muito diferente contra o mesmo adversário. Naquele dia, Djokovic entrou em quadra tentando se tornar o primeiro homem em mais de 50 anos a ganhar todos os quatro títulos de torneios do Grand Slam em um ano civil.

A reviravolta de Medvedev foi praticamente selada naquele dia, quando Djokovic estava estranhamente plano, mas um estádio cheio para testemunhar a história envolveu Djokovic com um tipo de amor que ele nunca sentiu em Nova York. Ele soluçou em sua cadeira enquanto aquilo o dominava antes do jogo final.

Djokovic perdeu o Aberto dos Estados Unidos no ano passado por causa da regra do governo federal que proíbe a entrada no país de visitantes estrangeiros que não tenham sido vacinados contra a Covid-19. Ele pisou em solo americano pela primeira vez em quase dois anos, em meados de agosto, para jogar o Western & Southern Open, perto de Cincinnati. Ele rapidamente percebeu que o amor que sentiu durante a final do Aberto dos Estados Unidos de 2021 não tinha desbotado.

Djokovic precisou de todo esse apoio no domingo, quando, aparentemente no controle de cruzeiro no meio do segundo set, Medvedev voltou à forma. Depois de um set e meio cheio de erros, o russo com braços de polvo e pernas de gazela limpou os erros do jogo, aprimorou o saque e fez aquela imitação muito eficaz de tabela que já o levantou para o ápice do esporte.

Pontos que duravam mais de 20 arremessos tornaram-se rotina em uma partida com sua cota de ralis de 30 arremessos, e de repente as pernas de Djokovic começaram a fraquejar, como um boxeador atingido por um tiro no queixo. Ele se apoiou na raquete entre as pontas, ofegante. Ele esfregou a cabeça com um saco de gelo entre os jogos.

“Eu estava perdendo ar em muitas ocasiões”, disse ele. “Não me lembro de alguma vez ter ficado tão exausto depois de comícios.”

Servindo para ficar no segundo set em 5 a 6, ele esticou as pernas antes de lançar as bolas para o alto. Ele se esforçou enquanto corria para arremessar, salvando o set point com dois voleios suaves.

“Ele estava cansado”, disse Medvedev. “Eu estava em cima dele.”

Eles foram para o desempate decisivo, e mesmo assim, como tantos pontos neste videogame de partida, foram para frente e para trás. Medvedev ficou a dois pontos do empate, vencendo uma troca de drop shot de tirar o fôlego. Mas então, como tantas vezes antes, Djokovic disputou três pontos consecutivos sem erros.

Quando Medvedev acertou um backhand na rede, 104 minutos após o início do set, Djokovic havia ganhado uma vantagem de dois sets, uma vantagem que ele conquistou apenas uma vez em sua carreira, 13 anos atrás, antes de se transformar no quase indomável jogador que ele se tornaria.

Ele caminhou lentamente até sua cadeira, pegou sua bolsa e saiu da quadra para ir ao banheiro. Medvedev tirou a camisa e chamou um treinador, que massageou seus ombros, embora depois do que havia suportado durante a hora e meia anterior, uma massagem cerebral fosse o que ele realmente precisava.

Quando voltou à quadra, Djokovic estava flutuando mais uma vez, a adrenalina de mais um campeonato e recorde à vista proporcionando uma elasticidade redescoberta em seus passos. Ele voou em direção à rede, aproveitando um adversário que joga tão fundo na quadra que muitas vezes parece que está prestes a bater na parede traseira em seu backswing. Ninguém iria tirar esse doce retorno à América de Djokovic desta vez.

Parece que cada vez que ele joga um torneio hoje em dia ele estabelece um recorde no tênis masculino, e geralmente está superando um dos seus. Djokovic começou o ano em Melbourne, onde conquistou o décimo título recorde do Aberto da Austrália. Domingo trouxe seu 24º título de Grand Slam de simples, aumentando seu recorde masculino de 23, estabelecido no Aberto da França em junho.

Na sexta-feira, ele disputou a 47ª semifinal de Grand Slam, um recorde, uma a mais que Federer. Há três semanas, ele conquistou o 39º título recorde em um torneio Masters 1000, eventos logo abaixo do nível dos Grand Slams. No domingo, ele disputou sua 36ª final de Grand Slam.

Seu desempenho no Aberto dos Estados Unidos garantiu, antes mesmo de entrar em quadra para as últimas partidas, que ele acordaria na manhã de segunda-feira como o jogador número 1 do mundo, recuperando o primeiro lugar de Carlos Alcaraz, a sensação espanhola de 20 anos. . Isso marcará sua 390ª semana no topo do esporte. Ele já tinha esse disco também.

“O que você ainda está fazendo aqui”, disse Medvedev, 27, a Djokovic, 36, que o tem impedido de ganhar títulos desde que chegou aos níveis mais altos do tênis, há seis anos.

Se enxugando em um canto da quadra antes de sacar para o match point, recuperando o fôlego pela última vez, Djokovic olhou para os torcedores nas primeiras filas e acenou com a cabeça, com os olhos arregalados. Momentos depois ele estava ajoelhado na quadra, os ombros tremendo enquanto as lágrimas corriam mais uma vez. Ao se levantar, ele foi até a arquibancada e ergueu sua filha, Tara, que tem 6 anos e mal consegue assistir a uma partida de tênis. Ela costuma colorir livros no chão dos estádios enquanto seu pai joga.

“O tênis não é realmente a praia dela”, disse ele com um sorriso e um olhar interrogativo no início deste ano.

É agora. Ela assistiu do lado da quadra no domingo, e Djokovic disse que sempre que precisava de uma carona, ele olhava para ela sorrindo e cerrando o punho, e acreditava que tudo ficaria bem.

Depois vieram os abraços com o restante da família nas arquibancadas. Ao retornar à quadra, trocou o uniforme suado por uma camisa com uma foto dele e de Kobe Bryant, seu herói esportivo, amigo e às vezes mentor, cujo número de camisa era 24 quando encerrou sua carreira na NBA. Esse número estava nas costas da camisa de Djokovic.

“É uma pena Wimbledon, alguns pontos de qualquer maneira”, disse seu técnico, Goran Ivanisevic, lamentando a única derrota de Djokovic em 28 partidas do Grand Slam este ano, em cinco sets para o Alcaraz em julho. Ivanisevic disse que ele e Djokovic nunca mais conversaram sobre a derrota depois daquele dia. “Isso é o que o torna ótimo.”

Dias antes deste torneio, Djokovic refletiu sobre o dia comovente, mas comovente, há dois anos, quando Medvedev o impediu com uma partida a mais talvez da maior conquista do tênis. Ele ainda sentia o calor da multidão de Nova York que finalmente o afeiçoou.

“Eles amam o esporte e também adoram quando estão vivenciando algo especial”, disse ele. “Eles realmente me apoiaram e queriam que eu vencesse e que eu fizesse história.”

Em retrospecto, disse ele, ele cedeu ao peso disso, como raramente fez.

Desta vez, Djokovic proibiu a sua família de fazer qualquer menção à história, optando por manter o jogo o mais simples e claro possível.

Os fãs de Nova York tiveram que esperar dois anos para ver, mas no domingo finalmente conseguiram. Provavelmente, eles poderão vê-lo novamente.



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Halep recebe suspensão de 4 anos por violação de doping https://agencianews.com.br/halep-recebe-suspensao-de-4-anos-por-violacao-de-doping/ Tue, 14 Jan 2025 17:24:48 +0000 https://agencianews.com.br/halep-recebe-suspensao-de-4-anos-por-violacao-de-doping/

Um painel independente que supervisiona as regras antidoping para o tênis emitiu uma suspensão de quatro anos para Simona Halep, da Romênia, uma decisão que poderia efetivamente encerrar a carreira da ex-número 1 do mundo e duas vezes campeã do Grand Slam. Halep, 31, foi acusado de duas violações distintas das regras antidoping do esporte, […]]]>


Um painel independente que supervisiona as regras antidoping para o tênis emitiu uma suspensão de quatro anos para Simona Halep, da Romênia, uma decisão que poderia efetivamente encerrar a carreira da ex-número 1 do mundo e duas vezes campeã do Grand Slam.

Halep, 31, foi acusado de duas violações distintas das regras antidoping do esporte, após uma falha no teste de drogas no Aberto dos Estados Unidos em 2022. Halep testou positivo para Roxadustat, um medicamento comumente usado para pessoas que sofrem de anemia, uma condição resultante de um baixo nível de glóbulos vermelhos.

O Roxadustat está na lista de substâncias proibidas porque estimula artificialmente a produção de hemoglobina e de glóbulos vermelhos, uma técnica para os jogadores ganharem mais resistência. A droga faz isso fazendo com que o corpo produza mais hormônio eritropoietina, comumente referido como “EPO”, que desempenha um papel importante na produção de glóbulos vermelhos.

Os glóbulos vermelhos transportam oxigênio por todo o corpo. Mais glóbulos vermelhos podem resultar em maior resistência, o que tornou a EPO uma substância particularmente comum para melhorar o desempenho no ciclismo profissional durante anos.

Além disso, Halep também foi acusada de ter irregularidades em seu sangue em comparação com amostras às quais a agência teve acesso como parte de seu chamado passaporte biológico, que fornece aos agentes antidoping uma linha de base. O tribunal de três pessoas que ouviu o caso entre a Agência Internacional para a Integridade do Tênis e Halep concluiu que essas irregularidades sugeriam o uso de substâncias proibidas durante a temporada.

Halep, que nunca havia sido reprovada em um teste de drogas, argumentou e forneceu evidências para apoiar sua afirmação de que o Roxadustat estava presente em um suplemento contaminado que ela havia tomado antes do Aberto dos Estados Unidos, mas que não havia sido listado como um dos os ingredientes. O tribunal aceitou esse argumento, mas depois de ouvir o depoimento de especialistas, concluiu que a contaminação do suplemento não poderia explicar a quantidade de Roxadustat encontrada na sua urina.

Karen Moorhouse, executiva-chefe da ITIA, disse que a agência saudou a decisão após um processo de um ano que recebeu críticas significativas de Halep, dos treinadores com quem trabalhou e de outros jogadores. Moorhouse disse que cerca de 8.000 páginas de evidências foram consideradas.

“A ITIA seguiu os processos adequados como faríamos com qualquer outro indivíduo – de acordo com o Código Mundial Antidopagem – cumprindo o nosso propósito e responsabilidade de defender o princípio da concorrência leal, em nome do desporto”, disse ela.

Num comunicado divulgado através da sua equipa de comunicação, Halep disse que nunca tinha consumido, consciente ou intencionalmente, uma substância proibida e que iria recorrer da decisão para o Tribunal Arbitral do Desporto, que funciona como tribunal superior para disputas desportivas. Ela disse que as evidências que apresentou ao tribunal eram convincentes.

“Embora esteja grato por finalmente ter obtido um resultado após numerosos atrasos infundados e uma sensação de viver no purgatório durante mais de um ano, estou ao mesmo tempo chocado e desapontado com a decisão deles”, disse Halep.

A suspensão é a decisão de maior destaque no esporte desde Maria Sharapova pentacampeã do Grand Slam e uma das atletas femininas mais bem pagas do mundorecebeu uma suspensão de dois anos em 2016 por violação de doping.

Sharapova testou positivo para um medicamento para o coração que supostamente melhora o fluxo sanguíneo e permite aos atletas uma recuperação mais rápida, em janeiro de 2016, pouco depois de ter sido adicionado a uma lista de substâncias proibidas.

Sharapova rapidamente admitiu que havia tomado durante 10 anos um medicamento para o coração cujo ingrediente ativo é o Meldonium para tratar o que ela disse serem uma variedade de problemas de saúde. Ela não sabia que a droga havia sido proibida, disse ela. Sharapova tinha 29 anos quando foi suspensa e, embora tenha voltado ao tênis, aposentou-se em 2020, quando tinha 32 anos.

Se o Tribunal Arbitral do Esporte mantiver a suspensão, Halep ficará proibida de competir no tênis até outubro de 2026, pois está suspensa provisoriamente há quase um ano.



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Laver Cup: um ocupado Taylor Fritz abraça a competição por equipes https://agencianews.com.br/laver-cup-um-ocupado-taylor-fritz-abraca-a-competicao-por-equipes/ Tue, 14 Jan 2025 15:26:57 +0000 https://agencianews.com.br/laver-cup-um-ocupado-taylor-fritz-abraca-a-competicao-por-equipes/

“Foi uma loucura”, disse Fritz. “Eu definitivamente chorei muito mais do que pensei que iria. Fiquei muito chateado, honestamente, ao ver quanto ódio Frances e Jack sentiram por, tipo, vencer a partida. Na verdade, me chateou muito ver as pessoas ficando bravas com o Frances por ter acertado o Roger ou acertado a bola no […]]]>


“Foi uma loucura”, disse Fritz. “Eu definitivamente chorei muito mais do que pensei que iria. Fiquei muito chateado, honestamente, ao ver quanto ódio Frances e Jack sentiram por, tipo, vencer a partida. Na verdade, me chateou muito ver as pessoas ficando bravas com o Frances por ter acertado o Roger ou acertado a bola no Rafa na rede. Isto não é uma exposição. Estamos jogando por muito e por muito dinheiro. Eu sei que Roger teria odiado se eles simplesmente dessem a ele.”

A Laver Cup é um evento oficial do ATP Tour, mas, assim como as Olimpíadas e a Copa Davis, não concede pontos no ranking. Paga taxas de participação aos jogadores com base nas classificações, mas Federer deixou claro quando co-criou o evento que queria que os jogadores levassem o evento a sério. Os membros da equipe vencedora recebem US$ 250.000 cada, enquanto os perdedores não recebem nenhum prêmio em dinheiro.

Fritz fez disso uma prioridade e, assim como seus companheiros de equipe da American Laver Cup, deixou de representar os Estados Unidos na Copa Davis na semana passada, em parte porque a fase de grupos foi na China, imediatamente após o Aberto dos Estados Unidos.

Fritz está 3-1 nas partidas de simples da Laver Cup e, classificado em 7º lugar, será o líder do Team World. Ele também está em alta depois de se tornar o primeiro americano em 15 anos a chegar a uma final importante de simples, perdendo para o número 1 Jannik Sinner em Nova York.

Aos 26 anos, Fritz continua a progredir. Há muito tempo ele tem um grande forehand e primeiro saque e um backhand sólido com as duas mãos. Mas ele melhorou o segundo saque e a mobilidade. Seu jogo de transição e jogo na rede precisam ser melhorados, como a derrota para Sinner deixou claro, mas o que mais impressiona os treinadores de Fritz é sua coragem.

“Taylor é um competidor incondicional”, disse Paul Annacone, um de seus treinadores de longa data, que trabalhou com Federer. “É a primeira e última coisa que procuro. Só sei que não importa o que esteja acontecendo na vida dele, dentro de quadra, fora de quadra, com o corpo, entre as orelhas, ele não vai deixar de dar tudo para o próximo ponto. Não está no DNA dele. Quando você tem isso, e você tem as armas e o conjunto de habilidades que ele possui, isso criará oportunidades no mais alto nível. Acho que é por isso que sua evolução o levou até lá.”



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